Quando a noite se põe alta
e não há estrelas ou luzes,
busco o clarão de teu sorriso
a guiar-me às cegas
pela terra envolta em trevas.
Sorriso fácil de um riso sonoro
cujo som se repete na memória.
Sigo os ecos do seu gargalhar,
mesmo sabendo que a rota
embora sonora, não se faz reta.
E me aventuro a cada curva,
onde o destino não importa
se o trilhar for contigo.
Mesmo à distância,
numa realidade turva
de um trilhar junto
que se faz irreal...