Uma vez foi pouco, quase nada. Então
quero mais do pouco que me deste.
Não sacio fácil. É difícil contentar o
corpo sedento com apenas uma dose
daquilo que é bom, muito bom, muito
que se torna nada ante o todo carente.
Não sacio fácil. Uma vez é pouco,
muito pouco ante de tudo que podemos
ter deixado passar. Passaste
tempo demais a pensar, agora age.
Não espero de ti nada que não tenhas
já colhido um dia em mim:
é assim contigo, é assim comigo, é assim
com a vida, em fluxo constante, movimento
que uma vez é pouco, quase nada.
(k4akis & Rogério Camargo)
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